sexta-feira, 16 de novembro de 2012

O MANUAL DO BRUXO - ALLAN ZOLA KRONZEK - 23







Pelo que sabemos, os magos bruxas que vivem na Inglaterra com Harry Potter são os únicos que têm a sorte de contar com um serviço de correio seguro oferecido pelas corujas. No entanto, a amizade entre corujas e bruxos tem uma longa história.



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Pelo que sabemos, os magos e bruxas que vivem na Inglaterra com Harry Potter são os únicos que têm a sorte de contar com um serviço de correio seguro oferecido pelas corujas. No entanto, a amizade entre corujas e bruxos tem uma longa história. As corujas dos magos famosos da Europa medieval podem não ter levado cartas para seus donos, mas conta-se que eram companheiras fiéis e que era possível con­fiar em seus poderes de observação e em sua capacidade de decorar fór­mulas e feitiços complicados. Reza a lenda que muitos magos distraídos, parecidos com nosso amigo Neville Longbottom, buscavam a ajuda desses amigos emplumados quando se encontravam em apuros.
A capacidade de Edwiges de se comunicar com Harry e entender suas ordens tem origem nas crenças dos gregos antigos, que consideravam as corujas extremamente inteligentes. Atena, a deusa grega da sabedoria, era freqüentemente retratada com uma coruja no ombro. Alguns dizem até que ela podia se transformar em uma coruja e que usava esse disfarce para patrulhar seus domínios e para descobrir os segredos e interesses de seus súditos. Os habitantes ricos de Atenas andavam com freqüência pelas ruas com corujas em seus ombros ou em gaiolas. Muitos acreditavam que os pássaros entendiam a fala humana e que poderiam conversar com as pessoas se quisessem.
Em outras culturas, no entan­to, as corujas eram associadas à morte e às forças do mal, talvez por serem criaturas da noite e vorazes aves de rapina. Na China eram associadas a Lei Kung, deus do trovão, enquanto no Japão acreditava-se que elas traziam fome e doença. No Egito antigo, as corujas eram símbolo da morte e da noite, e na Roma antiga acreditava-se que ver uma coruja durante o dia era um presságio terrível. Muitos romanos supersticiosos achavam que a única maneira de evitar a desgraça depois de ver uma coruja era capturar e matar o pássaro. Depois disso, suas cinzas deveriam ser jogadas no rio Tibre. De acordo com as lendas, piados de corujas previram o assassina­to do imperador Júlio César.
Harry e seus amigos tremeriam ao ouvir isso, mas muitas culturas sus­tentavam a crença de que possuir, ou levar consigo, partes de coruja (pés, penas, olhos, corações, ossos ou, até mesmo, corpos inteiros) dava à pessoa poderes especiais e garantia sua proteção. Possuir uma parte de coruja podia proteger seu dono contra a raiva e a epilepsia, ou dar força, sabedoria e coragem.
Os curandeiros profissionais da Europa medieval tinham estoques de partes de corujas para atender aos pedidos dos mais variados clientes, desde guerreiros buscando forças para uma batalha até um amante querendo descobrir segredos sobre sua amada. Sem dúvida, um grande mestre das poções como Severo Snape também teria esses artigos à sua disposição.



Pedra Filosofal, 8





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