segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O MANUAL DO BRUXO - ALLAN ZOLA KRONZEK - 68







De acordo com o que podemos ler na palma da mão esquerda de Harry, pode ser que ele tenha muito pouco tempo de vida. Pelo menos é o que parece quando a professora Trelawney começa sua aula sobre quiromancia anunciando que Harry tem a menor linha da vida que ela já viu. Digamos que a professora Trelawney deveria ter ao menos um pouco mais de tato!



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De acordo com o que podemos ler na palma da mão esquerda de Harry, pode ser que ele tenha muito pouco tempo de vida. Pelo menos é o que parece quando a professora Trelawney começa sua aula sobre quiromancia anunciando que Harry tem a menor linha da vida que ela já viu. Digamos que a professora Trelawney deveria ter ao menos um pouco mais de tato!


A leitura de mãos pode ser muito complicada.
Um mapa detalhado da mão humana, de 1640, mostra a relação
entre os signos do zodíaco e as linhas da palma da mão.

A quiromancia (do grego cheiro, “mão”, e mancia, “profecia”) é um méto­do complexo de adivinhação e de interpretação de sinais baseado nas li­nhas da palma da mão e no seu formato, tamanho e textura. Esse sistema de adivinhação deve ter se originado na índia há pelo menos cinco mil anos. Era praticado na China, no Tibet, na Pérsia, na Mesopotâmia e no Egito. As lendas nos contam que o filósofo grego Aristóteles, que dizia que a mão é o “principal órgão” do corpo, ensinou quiromancia a seu mais famoso pupilo, Alexandre o Grande. Dizem também que Júlio César acreditava ter tanta habilidade para decifrar palmas da mão que julgava seus homens pela aparência de suas mãos.
Ainda que os méritos da quiromancia já tivessem prestígio na antigüi­dade, os guias sistemáticos sobre a arte só foram desenvolvidos durante o Renascimento. O primeiro manual completo sobre o assunto, The Chiromantic Art (A arte da quiromancia), foi publicado na Alemanha em 1475, pouco depois da invenção da imprensa. Nessa obra, e em muitas outras que vieram depois, os leitores tinham acesso a mapas detalhados da mão que davam nomes e significados específicos para cada linha, monte e vale da palma da mão. Acreditava-se que a interpretação desses detalhes não só dava pistas sobre a personalidade e destino de uma pes­soa como também servia de advertência quanto a problemas de saúde. No século XVII, as aulas de quiromancia faziam parte do currículo de diversas grandes universidades.
A leitura de mãos atingiu seu apogeu no final do século XIX, com a ascensão de seu praticante mais conhecido, o conde Louis Hamon. Trabalhando em Londres sob o pseudônimo de Quiros, Hamon fazia milhares de leituras todo ano, usando um sistema que havia aprendido com sua mãe, uma irlandesa. Ele ficou conhecido por sua impressionante precisão e atraiu muitos clientes notáveis, entre os quais estavam os reis Eduardo VII e Eduardo VIII da Inglaterra, o rei Leopoldo da Bélgica, o czar Nicolau II da Rússia, Grover Cleveland, Thomas Edison, Mark Twain e Oscar Wilde. A animação causada pelo sucesso de Hamon nunca desapareceu completamente, e os leitores de mão profissionais ainda existem na maior parte da Europa e dos Estados Unidos.


Prisioneiro de Azkaban, 12



¯ PRINCÍPIOS BÁSICOS DA LEITURA DE MÃO ¯

A maioria dos leitores de mão examina as duas mãos. Dizem que a esquerda revela as características que a pessoa herdou, enquanto a direi­ta indica as escolhas que deverão ser feitas e as vitórias e derrotas do futuro. Cada linha ou monte da palma da mão é examinado separada­mente, mas uma leitura completa leva em consideração o significado geral de todos os seus traços.
Se você der uma olhada rápida em suas mãos, verá dezenas de linhas, compridas e curtas, grossas e finas. Muitos sistemas complexos de quiro­mancia dão um significado para cada linha, assim como para a distância entre elas e a forma como elas se cruzam. Todos eles, contudo, começam com essas linhas primárias:


1. A LINHA DA VIDA: Ao contrário da crença popular (e do que a pro­fessora Trelawney nos disse), essa linha não indica quanto tempo uma pessoa vai viver. Na verdade, ela dá uma idéia geral da qualidade de vida e da vitalidade dessa pessoa. Uma curva acentuada para baixo, mesmo em uma linha curta, indica força física. Já uma linha relativamente reta sugere pouca resistência.
2. A LINHA DA CABEÇA: Mostra a capacidade intelectual da pessoa. Ela revela a criatividade latente, o poder de concentração e a capacidade para resolver problemas. Quanto maior a linha, maior a capacidade de concentração.
3. A LINHA DO CORAÇÃO: Essa linha é a chave para se entender as emoções. Ela revela a maneira como o indivíduo interage com os outros e suas expectativas em relação ao amor e a relacionamentos.
4. A LINHA DO DESTINO: Indica o grau de controle que se exerce sobre a vida e os acontecimentos. Ela também revela como a pessoa lida com responsabilidades e se faz uso de seus talentos naturais.
5. A LINHA DE APOLO: Também conhecida como linha do sol, mede a satisfação pessoal. Nem todo mundo tem uma linha de Apoio, mas, quando ela existe, é um sinal da capacidade de aproveitar a vida e de encontrar satisfação no trabalho. Em alguns sistemas, uma linha de Apoio comprida é sinal de sorte.







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