terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O MANUAL DO BRUXO - ALLAN ZOLA KRONZEK - 74








Quando Harry descobre que está sendo seguido por um enorme cão negro, desconfia que a criatura pode ser um sinistro, um espírito que tem a forma de um cão ameaçador, conhecido desde muito tempo nas ilhas britânicas como um presságio de morte.



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Quando Harry descobre que está sendo seguido por um enorme cão negro, desconfia que a criatura pode ser um sinistro, um espírito que tem a forma de um cão ameaçador, conhecido desde muito tempo nas ilhas britânicas como um presságio de morte. Felizmente, porém, a fera em questão não era outro senão o padrinho de Harry, Sirius Black, que pode, de forma bem conveniente, transformar-se em cão sempre que deseja.
A menos que exista em Hogwarts um cemitério que não conhecemos, o temor de Harry de estar sendo seguido por um sinistro era provavel­mente injustificado. Segundo a maioria dos relatos, os sinistros nunca se afastam dos cemitérios onde habitam, próximos de uma igreja. No fol­clore inglês e escandinavo, grim (sinistro) pode ser um termo genérico para designar um espírito doméstico, mas é mais comum usá-lo em refe­rência ao “sinistro de igreja”, um guardião das almas dos mortos que, na Inglaterra, toma a forma de um grande cão negro e peludo, de olhos cor de fogo. Na Escandinávia, o sinistro de igreja também pode aparecer como um cavalo, um cordeiro ou um porco.


Segundo a tradição inglesa, o sinistro de igreja tem a séria responsa­bilidade de proteger um cemitério contra o Diabo e as bruxas. No início da era cristã, muita gente acreditava que, quando se criava um novo cemitério perto de uma igreja, a primeira pessoa enterrada ali teria de protegê-lo contra a influência satânica. Mas alguns também acreditavam que, se um simples cão negro fosse enterrado na ala norte do cemitério, o bicho poderia ficar de guarda, libertando uma alma humana para seguir sua existência no além.
Os sinistros em geral são invisíveis, mas, durante tempestades, podem ser vistos rondando o cemitério. Também podem aparecer à meia-noite, na noite anterior à morte de alguém, ou parados na torre da igreja, durante um enterro. Diz-se que o sacerdote que acompanha as cerimô­nias fúnebres pode saber se a alma do defunto vai para o céu ou para o inferno conforme a aparência do sinistro.


Prisioneiro de Azkaban, 6






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